terça-feira, 30 de agosto de 2011

MISSAS

horarios de missas da paroquia

Matriz Menino Deus
TERÇA-FEIRA: 18:30horas
QUINTA-FEIRA: 19:00horas
PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO MES: 19:00horas
SABADO: 19:00horas
DOMINGO DE MANHA: 07:00horas
DOMINGO DE NOITE: 19:00horas
Igreja Santa Luzia
QUARTA-FEIRA: 19:00horas
DOMINGO DE MANHA: 08:00horas
DOMINGO DE NOITE: 17:00horas
Igreja N.S.P.Socorro
QUARTA-FEIRA: 19:00horas
SEXTA-FEIRA: 19:00horas
DOMINGO DE MANHA: 09:00horas
DOMINGO DE NOITE: 18:30 horas
N.S. da Libertação
SÁBADO: 18:00horas
Divina Misericórdia
SÁBADO: 17:30horas
Casa de Formação
DOMINGO: 08:30horas

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Liturgia diaria 14/03/12

Evangelho - Mt 5,17-19
Aquele que praticar e ensinar os mandamentos,
este será considerado grande.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,17-19
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
17Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas.
Não vim para abolir,
mas para dar-lhes pleno cumprimento.
18Em verdade, eu vos digo:
antes que o céu e a terra deixem de existir,
nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei,
sem que tudo se cumpra.
l9Portanto, quem desobedecer
a um só destes mandamentos, por menor que seja,
e ensinar os outros a fazerem o mesmo,
será considerado o menor no Reino dos Céus.
Porém, quem os praticar e ensinar
será considerado grande no Reino dos Céus.
Palavra da Salvação.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Princípios para uma catequese renovada

Neste artigo, encontra-se um breve resumo da segunda parte do Documento nº 26: Catequese Renovada (Orientações e conteúdo) – CNBB, 1983

“A renovação atual da catequese nasceu para responder aos desafios de uma nova situação histórica. Esta exige a formação de uma comunidade cristã missionária que anuncie, na sua autenticidade, o Evangelho e o torne fermento de “comunhão e participação na sociedade e de libertação integral do homem” (CR 30).

Daí a necessidade de uma evangelização renovada, diz o Diretório Catequético Geral (1971), nº 2: “Impõe-se uma evangelização renovada e não apenas baseada na tradição cultural. Os homens que crêem hoje não são inteiramente iguais aos homens que creram em épocas passadas. Surge, daí, a necessidade de assegurar a perenidade da fé e, ao mesmo tempo, de propor a mensagem da salvação de maneira nova”. Mas não uma nova mensagem.

“A catequese, de fato, tem por objetivo último fazer ecoar e repercutir a Palavra de Deus”(CR 30).

A. Revelação e Catequese

“Deus, em sua bondade e sabedoria, quis revelar-se a si mesmo... Deus fala aos homens como a amigos e com eles conversa” (DV 2).

Mas...
... como Deus fala?
... que comunica?
... a quem se dirige?
... que obstáculos encontra?

Procura orientá-la, aproximá-la de si” (CR 43)

E o ponto alto da revelação de Deus encontra-se na Encarnação de seu Filho Jesus. E, Cristo, “é Ele próprio o primeiro e o maior dos evangelizadores” (EN 7). “É a própria ‘Palavra de Deus ’feita carne’ (CR 50) e que permanece na Igreja que nasce da ação evangelizadora dos doze apóstolos e é enviada por Jesus. Assim, é a Igreja toda que recebe a missão de evangelizar” (EN 15).

Jesus, então, para manter inalterado e vivo o Evangelho, suscitou e conserva na Igreja a Tradição, a Escritura e o Magistério, onde as “comunidades dos discípulos de Jesus não estão a serviço de si próprios, mas dos outros” (CR 66).

B. Exigências da Catequese

B.1 Fidelidade a Deus e ao homem

“Fidelidade a Deus e ao homem, portanto. Não como sendo duas preocupações diferentes, mas como uma única atitude espiritual: o amor”(CR 78-79).

B.2 Fidelidade às fontes

Revelação, Tradição, Liturgia, Credo, Pai Nosso, ...

B.3 Critérios de unidade, organicidade e autenticidade

Unidade: Se faz ao redor da Pessoa de Jesus Cristo. É o cristocentrismo da catequese.

Integridade do conteúdo: "Aqueles que se tornaram discípulos de Cristo têm o direto de receber a ‘palavra da fé‘ não mutilada, falsificada ou diminuída, mas sim plena e integral, com todo o seu rigor e com todo o seu vigor."(CT 30).

Organicidade: Hierarquia das verdades – isto não significa que algumas verdades pertençam à fé menos que outras, mas que algumas verdades se fundam sobre outras mais importantes, e são por elas iluminadas".

Adaptação: Leva em contas as condições dos catequisandos.

B.4 Dimensões da catequese

Cristológica: referência a Cristo (bíblica, litúrgica...)
Eclesiológica: referência à Igreja (comunitária, vocacional...)
Escatológica: referência ao reino futuro.

B.5 Interação

“Na catequese realiza-se uma interação (um relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência de vida e a formulação de fé; entre a vivência atual e o dado da tradição)" (CR 113)

B.6 Lugares da catequese

Comunidade cristã: "Lugar ou ambiente normal da catequese” (CR 118). E também: a família, escola, associações...
Catequese com adultos: "deve ser o modelo ideal e a referência, a que se devem subordinar todas as outras formas de atividades catequéticas" (CR 120).

B.7 Catequese segundo idades e situações

“Sempre mais se impõe uma educação permanente da fé que acompanhe o homem por toda a vida e se integre em seu crescimento global” (CR 49).

Adultos:
“Urge que os adultos façam uma opção mais decisiva e coerente pelo Senhor e sua causa, ultrapassando a fé individualista, intimista e desencarnada” (CR 130).

Crianças, adolescentes e jovens:
“Uma das tarefas essenciais dos pais e da comunidade eclesial é criar ambiente e apoio para que a criança, o adolescente e o jovem caminhem para a maturidade da fé” (CR 131).

Excepcionais:
“A família e a comunidade deverão colocar-se à disposição deles, todos os recursos necessários para acolhê-los como membros plenos de sua comunhão, e para o possível conhecimento de Jesus Cristo” (CR 142).

Outras situações:
“A comunidade deve prestar particular atenção e procurar os meios adequados para ir ao encontro das necessidades catequéticas daquelas categorias de pessoas que, por sua condição de vida mais dificilmente podem participar da vida normal da comunidade cristã” (CR 143).

B.8 Missão e formação do catequista

“A formação deve ter o cuidado de não somente desenvolver a capacitação didática e técnica do catequista, mas também, e, principalmente sua vivência pessoal e comunitária da fé e seu compromisso com a transformação do mundo, a fim de que a atuação do catequista, nunca esteja separada do testemunho de vida” (CR 150).

Muitos elementos culturais, didáticos e sobretudo morais são necessários para dar ao catequista o privilégio e a eficácia que o devem qualificar.

B.9 Textos e manuais de catequese

“Espera-se de um bom texto de catequese que, além da clareza doutrinária, encaminhe satisfatoriamente as atividades educativas da fé”(CR 156).

“O uso dos manuais não deve substituir a leitura da Bíblia, livro de catequese por excelência, mas orientar para ela.”(CR 154).

Houve a necessidade de atualizar os métodos pedagógicos na catequese, enriquecendo-os com os recursos de que dispomos atualmente. Tal renovação é positiva quando bem orientada e fiel ao magistério. Urge, conforme diz o Papa João Paulo II no documento Catechesi Tradendae (A Catequese Hoje), que transmitamos uma fé profunda e autêntica que apresente com clareza toda a beleza do Evangelho, sem reduções de nenhuma espécie.

Siglas utilizadas:

CR – Catequese Renovada
CT – Catechesi Tradendae
DV – Dei Verbum
EV – Evangelium Nuntiandi

domingo, 21 de agosto de 2011

quarta-feira de cinzas

Quarta-Feira de Cinzas

        
Na Bíblia, encontramos relatos no Antigo Testamento, e também na época de Jesus,  de pecadores públicos se que vestiam com panos de saco e colocavam cinzas na cabeça e no corpo como sinal de arrependimento. Era um sinal visível de mudança de vida. O pecador reconhecia suas ofensas a Deus e passava a fazer jejum e penitência.
         Lá pelo século X, tornou-se costume na Igreja, que todos os fiéis recebessem cinzas em suas frontes. Isso acontecia no primeiro dia da Quaresma. Surgia ai a Quarta-feira de Cinzas. Desde aquela época até os dias atuais, esse costume é mantido. Abre-se o tempo da Quaresma com a recepção das cinzas, sinal exterior de que a Igreja, Povo de Deus, manifesta claramente a disposição em submeter-se à penitencia. Como Povo de Deus, todos nós damos sinal ao mundo de que somos pecadores e a penitência é o remédio eficaz no combate ao pecado em busca da conversão.
         Somos peregrinos neste mundo em busca da Casa do Pai. Somos caminheiros rumo ao Reino definitivo. Nesta caminhada tropeçamos, erramos, pecamos e, a Igreja, Mãe e Mestra, nos indica a Quaresma como tempo apropriado para a penitência. Mas o que é penitência? Temos consciência do que essa palavra significa?  A tendência comum é de nivelarmos a penitência às práticas do jejum e abstinência. Sem dúvida essas duas práticas são realmente manifestações de penitência. São salutares e devem ser exercidas não apenas nos quarenta dias que antecedem a Páscoa, mas no decorrer de nossa vida. Procuremos então, aprofundar um pouco mais no significado cristão de penitência.
         Tanto no Antigo como no Novo Testamento, penitência é sinônimo de conversão, de mudança do coração, de mudança de mentalidade, de correção de rumo, de volta para Deus por meio de Cristo, nosso Salvador. Fazer penitência implica mudança interior, exige oposição ao pecado, abandono de tudo o que era empecilho em nossas vidas e que nos afastava de Deus. Exercer a penitência é mergulhar  no mais profundo de cada um de nós, é atingir a essência do nosso ser e reorientar nossa vida para Cristo, nosso Senhor.
         Na Quarta-feira de Cinzas, no momento em que recebemos as cinzas em nossas frontes, ouviremos o seguinte apelo da Igreja: “Convertei-vos e crede no Evangelho!” Esse apelo deve atingir o âmago de cada cristão para que ocorra a mudança do coração. É Deus quem nos chama à conversão. Abstinência, jejum e oração pela graça da conversão são instrumentos para esse fim.
         Na maioria das vezes, a conversão é lenta e vai acontecendo aos poucos em nossa vida. O Senhor está sempre nos chamando, não cessa de nos convidar a mudar de vida. Por isso, a conversão é um processo gradativo, desde que nosso sim a esse chamado seja uma constante em nosso peregrinar.
         Porque somos pecadores, necessitamos da graça de Deus para que a penitência ou conversão seja eficaz. Necessitamos dela o tempo todo, não apenas na Quaresma. A conversão nunca é total, sempre fica em nós uma resistência ao Evangelho e à graça: a dificuldade de oferecer o perdão a quem nos ofendeu profundamente, colocar em prática o amar ao próximo como a nós mesmos, as vezes o indiferentismo diante do sofrimento de tantos marginalizados. Enfim, resistências à graça de Deus que nos afastam do Senhor e nos tornamos necessitados de sua misericórdia. Por Cristo, o Pai está sempre disposto a nos conceder misericórdia e a graça da conversão. Mas é preciso responder à essa graça sem demora. O convite de Deus ao arrependimento é constante e insistente. Por isso a partir da Quarta-feira de Cinzas e em toda a época da Quaresma, o Povo de Deus é chamado à penitência e conversão.
         Ouçamos a voz de Deus e façamos o nosso mergulho no mais íntimo do nosso ser para a conversão do coração, pois: “No tempo favorável, eu te ouvi; e no dia da salvação, vim em teu auxílio. Eis agora o tempo favorável, o dia da salvação.” (2 Cor 6, 2).